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19/04/2013 - 12h25

Dudu Dantas comemora um ano como campeão do Bellator

Foto: Divulgação Bellator

Desde 2012, o dia 13 de abril de qualquer ano será inesquecível para Eduardo Dantas. Há exatamente um ano, o lutador se sagrava campeão peso galo do Bellator ao finalizar o até então dono do título Zach Makovsky com um katagatame no segundo round do duelo, que foi a principal luta do Bellator 65, em New Jersey, nos Estados Unidos.

A luta, o golpe derradeiro e tudo mais que aconteceu naquele dia ainda está bem vivo na memória do campeão.

“Foi um dia mágico, o dia em que eu realizei o sonho de chegar ao topo de um grande evento internacional. Naquele dia, vi que todo o meu esforço ao longo de anos e anos de dedicação foi válido, nada sai da minha cabeça, me lembro de todos os detalhes da luta”, comemora Eduardo.

“Comecei chutando alto, mas ele defendeu e atacou minhas pernas. Ele conseguiu me derrubar, mas já fui mostrando minhas armas, dei cotovelas e até tentei pegar no omoplata, mas ele escapou. Voltamos a ficar de pé, só que não tinha mais muito tempo. Voltei para o segundo round com tudo, o encurralei na grade e soltei bons cruzados até ele tentar me derrubar de novo, só que dessa vez eu cai por cima. Montei rápido, bati no ground and pound e ele deu a brecha que eu precisava para pegar no katagatame. Foi dar a pressão e sair para comemorar. Respeito muito o Zach, mas, naquele dia, ele não me venceria”, recorda, emocionado.

Dentro dos 365 dias como único brasileiro campeão do Bellator, Eduardo amargou frustrações e comemorou novas glórias. E foi essa vivência que o transformou em um lutador melhor e em constante evolução.

“Vivi diferentes experiências neste período. Fui da alegria máxima pelo título à dor da derrota no Shooto Brasil (em duelo contra Tyson Nam, em agosto de 2012). Depois disso, tive que levantar a cabeça, voltar aos treinos ainda com mais empenho e superar a desconfiança de muitos numa luta muito difícil para mim, contra o Loro (Marcos Galvão, no Bellator 89). Consegui vencê-lo por nocaute, mas vivi um misto de alegria e tristeza, foi estranho. Então, hoje, sou uma pessoa e um lutador totalmente diferente do que era quando conquistei o cinturão do Bellator”, analisa.

Atualmente aos 24 anos, o jovem campeão faz questão de agradecer a todos que o acompanham desde quando ainda tinha 17 anos de idade e estreou no MMA profissional, logo se tornando uma verdadeira joia do esporte brasileiro.

“Seria impossível chegar aonde cheguei sem as benções de Deus em minha vida, sem a força que minha mãe e minha irmã me passaram desde o meu início. O Dedé Pederneiras e o Marlon Sandro são meus grandes mestres na luta, foram eles que me ensinaram tudo que sei hoje, junto com o pessoal do Santo Amaro (comunidade onde nasceu e reside até hoje). Agradeço também aos meus amigos e companheiros de Nova União, é a melhor equipe de lutas do mundo. O carinho dos fãs e o espaço que a mídia sempre me deu também foram importantíssimos em minha carreira. Quero agradecer a todos”, encerra.