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18/04/2013 - 12h11

TUF BRASIL 2 - Time Nogueira tem suas primeiras vitórias com "Patolino" e Leo Santos


Fonte: Textual Comunicação – Foto: Divulgação UFC

- Jogo de quedas faz a diferença e “Patolino” leva a melhor sobre “Marreta” por decisão unânime, dando ao Time Nogueira o poder de escolha

- Escolhido do time verde, Leo Santos usa jiu-jitsu impecável para controlar Juliano “Ninja”

- Brincadeira de Felipe Werdum desencadeia guerra de vestiários entre os times

O quinto episódio do The Ultimate Fighter Brasil 2, exibido no domingo, dia 14, trouxe mais dois meio-médios classificados para as quartas de final do programa. Após derrotar Thiago “Marreta” por decisão unânime, William “Patolino” marcou o primeiro ponto do Time Nogueira, que também conquistou o poder de casar a luta seguinte. O escolhido do time verde Leonardo Santos manteve a balança a favor de sua equipe, derrubando por decisão unânime Juliano “Ninja”. “A confiança está voltando, e é muito melhor com a virada”, comemorou Minotauro.

Além das duas lutas classificatórias, o episódio também ficou marcado pela “guerra” entre os times Nogueira e Werdum. A batalha começou após uma brincadeira do Time Werdum, que plantou uma “macumba” no vestiário da equipe oposta. A pegadinha gerou uma reação da equipe rival. Logo, estava declarada a guerra entre os vestiários: entre “barricadas” improvisadas,  maçãs, bananas, latinhas e cadeiras foram arremessadas sem piedade.

Jogo de quedas faz a diferença e Patolino leva decisão unânime

Com o poder de decisão após a vitória na última luta, o Time Werdum optou por confrontar Thiago Marreta com William Patolino. Os dois têm como luta de origem o muay thai; Patolino começou a treinar a luta aos 12 anos já visando ao MMA, e Marreta atualmente atua como professor da modalidade em duas academias.  A batalha entre os dois começou já na encarada, uma das mais tensas até então, e dividiu o lutador Márcio “Pedra”, que enfrentou um dilema: apesar de ser membro da equipe amarela, de Marreta, é amigo e companheiro de treino de William Patolino fora da casa.

Marreta foi o primeiro a tentar a queda, mas Patolino foi o primeiro a ter sucesso. Ele derrubou e caiu por cima, controlando a luta na posição de cem quilos e aplicando joelhadas contra o corpo e cotoveladas contra o rosto de Thiago. Após uma tentativa de girar, Patolino acabou aliviando a pressão, permitindo que Marreta escapasse e retomasse o combate de pé. Marreta aproveitava a envergadura, mantendo a distância com jabs e chutes contra a coxa, enquanto Patolino tentava encurtar. Patolino conseguiu ainda outra queda no round.

Marreta voltou para o round 2 tentando fazer uso da envergadura, com duas boas tentativas de chute alto – inclusive um plástico chute rodado. Patolino, contudo, continuava aplicando sua eficiente estratégia. Marreta chegou a tentar pegar o braço de Patolino contra a grade, mas o lutador do time verde conseguiu livrar o braço e em seguida encaixar outra queda, novamente dominando o combate da posição de cem quilos. Novamente, aliviou a pressão numa tentativa de girar e o combate retornou de pé. Contudo, os bons joelhos de Marreta não foram suficientes para impedir outra queda. O árbitro colocou a luta de pé novamente, mas, apesar de ter terminado a batalha com uma bela joelhada, Marreta não conseguiu reverter o resultado.

O resultado foi decisão unânime para Patolino, que, após anunciar sua “chegada” na categoria, ainda arriscou um rap.  A decepção do time amarelo, por outro lado, ficou evidente. “A gente tinha certeza que o Marreta ia ganhar”, comentou Daniel “Gelo”. “Fui mais agressivo, mas a parte de quedas conta pontos”, reconheceu Marreta. “Vou continuar melhorando. O leão não morreu, o leão está vivo dentro de mim”, completou.

“Guerra” nos vestiários marca episódio cinco

Mais uma vez, foi o Time Werdum que iniciou a batalha, com Felipe Werdum fazendo uma “macumba” no vestiário do time oposto para assustar os participantes. O treinador de capoeira do time amarelo fez um tridente com pedrinhas e colocou a bandana do treinador "verde" Eric Albarracin no meio. Felipe também brincou com as fotos coladas nos armários dos oponentes, virando de cabeça para baixo as dos lutadores eliminados e colocando velas apagada em cima de cada. Os que permaneciam na competição ganharam velas acesas.

Chegando no vestiário, o time verde não deixou barato, e os participantes começaram a tacar as velas nas acomodações do time amarelo. Mas o Time Werdum, como definiu Viscardi Andrade, “não sabe brincar”, e logo reagiu, tacando o que tivesse a mão. O que começou com uma guerra de velas e frutas se tornou uma batalha de cadeiras, mesinhas, latas e o que mais os participantes conseguissem arremessar.

Leo Santos controla por cima e leva decisão unânime

Com a vitória de Patolino, o Time Nogueira conquistou o poder de decisão. De seu time, a equipe escolheu Leo Santos. O oponente selecionado foi Juliano “Ninja”. Altamente gabaritado no jiu-jitsu, o carioca Leo Santos se tornou o campeão mundial mais novo na arte suave aos 15 anos, na faixa azul. O catarinense por sua vez, também é expert em jiu-jitsu e luta livre, e ficou conhecido por sua personalidade marcante.

Foi Ninja que iniciou a ação, mas um chute deu espaço para que Leo derrubasse. Caindo por cima, o carioca mantinha o controle na meia-guarda, enquanto Ninja, embora por baixo, mantinha-se ativo, sem deixar as costas se esparramarem pelo chão. Os minutos transcorreram com esse panorama, até que o árbitro Mario Yamasaki decidiu coloca-los de pé novamente. O panorama, contudo, foi o mesmo, e uma abertura de Ninja permitiu a queda de Leo, que conseguiu ainda um belo chute por cima da guarda de Ninja antes do fim do round.

O segundo round não foi muito diferente. Novamente Leo ficou por cima, mas a falta de ação fez com que Yamasaki recolocasse os oponentes de pé, no centro do octógono. Os dois voltaram para o chão, e Ninja chegou a tentar um triângulo, mas novamente se viu na mesma posição de meia-guarda, com Leo por cima. Yamasaki voltou a colocá-los de pé, mas não tardou para que a luta tomasse o mesmo rumo e Leo dominasse por cima na meia-guarda de Ninja.

A derrota por decisão unânime não pareceu abalar Ninja, que, sempre positivo, declarou “já vivi coisas muito piores nessa vida. Vim para vencer. Não foi dessa vez”, comentou.

“É hora da virada”, comemorou Leo, que saiu carregado pela equipe sob cantos de “a virada começou”. “Patolino abriu a porteira, atropelei de novo e agora é só chegar bem na final, mais experiente”, completou o carioca. 

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